segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

SONETO DA FIDELIDADE

De tudo ao meu amor serei atento, e sempre e tanto
Que mesmo em face do maior encanto,
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vive-lo em cada vão momento.
E em seu louvor ei de espalhar meu canto,
E rir meu riso ou derramar meu pranto,
Ao seu pezar ou seu contentamento.

E assim quando mais tarde me procure, quem sabe
A morte, angustia de quem vive ou a solidão, fim de quem ama,
Que eu possa dizer do amor que tive, que não seja imortal
Posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.

VINÍCIOS DE MORAIS

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